terça-feira, 19 de maio de 2015

Somos a carta aberta de Cristo...

2 Coríntios 3.2-3
A única carta que eu necessito, são vocês, vocês mesmos! Só em ver a boa mudança em seus corações, todos podem ver que nós fizemos uma obra de valor entre vocês. Eles podem ver que vocês são uma carta de Cristo, escrita por nós. Carta escrita não com pena e tinta, mas pelo Espírito do Deus vivo; não esculpida na pedra, mas em corações humanos.

Introdução: Paulo, escritor dessa carta aos Coríntios, foi o fundador dessa igreja e ao receber mensageiros de lá, resolve escrever essa epístola a esses irmãos e nesta feita ele fala sobre a importância de todos os que foram conquistados na sua passagem por ali, e não foram poucos, a ponto de ele ter fundado a igreja, era a resposta àqueles que achavam que o apóstolo dos gentios estava brincando de ser ministro do Evangelho. Então ele reforça isso dizendo sobre a felicidade de ver os seus irmãos sendo moldados pelo Espírito Santo. A carta, a qual Paulo se refere, é a vida daqueles homens. E a vida deles estava sendo escrita pelo próprio Deus. Cumprindo uma promessa de Ezequiel 11.19 “retirarei um coração de pedra e lhes darei um coração de carne. ” Essas cartas podem ser entendidas da seguinte maneira:
1. Alguns pensam que Cristo seria o autor dessas cartas.
2. Outros estudiosos pensam que Cristo seria o possuidor dessas cartas. Em outras palavras, os crentes coríntios pertenciam a Cristo.
3. Há também aqueles que pensam que temos aqui a ideia de que tais cartas foram enviadas da parte de Cristo para o mundo.
4. Há também a ideia de que essas cartas relatam a verdade acerca de Cristo Jesus.

1 – Local e Data
Geralmente escrevemos primeiro essa informação. Uma carta que se preze, precisa de um local onde está sendo escrita e uma data. Quando ela chegar, dá para ter a noção exata de quanto tempo demorou para chegar. Mas no nosso caso, qual a data e o local da sua experiência real com Jesus? Onde e quando você entendeu que a partir daquele momento o mundo te reconheceria como carta aberta? Mas eu queria voltar na data e local no final dessa mensagem.

2 – A saudação
Quando enviamos uma carta para alguém, sempre cumprimentamos. Independentemente de quem seja, essa fala deve ser respeitosa. Na carta convencional, precisamos somente mudar o tratamento de acordo com a posição social de quem a recebe. Se for alguém da família, um “querido” já basta. Quando é uma autoridade jurídica ou executiva, usa-se o “Ilustríssimo”, “Excelentíssimo”. Mas na carta colocada por Paulo, a saudação é o tratamento que damos as pessoas. Como os que estão próximos de nós, que irão ler a carta que é a nossa vida, tem sido tratado? Escrevemos a história para todos ou selecionamos os que lerão? A questão nessa parte da carta é como estamos tratando as pessoas e quem são os que estão lendo. Se somos carta aberta, qualquer um pode ler. Qualquer um pode ter acesso a nossa vida. Como estamos chegando na sociedade e como eles nos veem.

3 – O texto
Nessa parte da carta, nos preocupamos em expor o que realmente queremos. Qual a finalidade dessa correspondência. Trazendo para a analogia que estamos fazendo com a nossa vida, nesse momento, a nossa carta expõe, ou precisa expor Cristo. O “texto” da nossa carta aberta é Cristo, o que Ele fez, o que Ele faz, a promessa na nossa vida, de cura, de libertação, de amor, perdão, enfim, de uma série de valores que o Senhor Jesus traz na sua “carta” aberta a todos da sua época e para nós também. A carta de Cristo é uma carta revolucionária, sem manchas, sem rugas, sem nenhum tipo de erro “ortográfico”. É com ela que prosseguimos, é com ela que continuamos a escrever...é com as suas mãos que escrevemos o conteúdo de nossa carta. Se escrevermos nosso texto e não trouxermos Cristo para escrever conosco, se o Espírito Santo não for o corretor ortográfico da nossa carta, todo o nosso conteúdo será perdido. É no texto que colocamos o assunto principal da nossa correspondência. É nas coisas principais da nossa vida é que Cristo precisa aparecer. No seu casamento, na sua relação familiar, na sua relação familiar, seja qual for o grau de parentesco, nas suas relações de amizade, profissionais, enfim, em tudo, a letra que o mundo quer ler é a letra de Cristo na sua história. Histórias de testemunho, de cura, de libertação, de prosperidade e principalmente de transformação de vida. Neste texto que carregamos todo o dia, toda a hora, a cada instante a tinta da sua carta tem que ser o sangue do Cordeiro.

4 – A despedida
É a conclusão da carta. São as saudações finais, os desejos para quem está lendo. Quais as palavras que tem saído da sua boca? O que você tem desejado para aqueles que leem sua carta, para os que lerão a sua história? Qual o legado que você está deixando? Se você fosse embora do lugar onde mora, do trabalho que exerce, da sua família, sentiriam sua falta? Você tem exercido sua influência?

5 – A assinatura
Na assinatura, recomenda-se na carta, que possa ser direta. Sem rodeios, de maneira direta. Importante que tenha letra legível. Na nossa carta, também precisamos ser diretos, objetivos. A assinatura dá o sentido de fidelidade, de algo verdadeiro. O nosso testemunho precisa ser verdadeiro e fidedigno como uma assinatura num documento nosso. A sua assinatura é a garantia de que tudo é verdadeiro. Não despreze isso. Que a sua vida seja legível. As pessoas leiam com clareza e entendam o que Cristo fez e pode fazer na vida de quem está lendo.

6 – Destinatário
Como foi dito anteriormente, todos devem o destino desta carta. Neste local, deve-se colocar: todas as pessoas. Como somos uma carta aberta, todos tem o direito de ler e receber para sua vida.

7 – O Selo (Efésios 1.13)
Nele, quando vocês ouviram e creram na palavra da verdade, o evangelho que os salvou, vocês foram selados com o Espírito Santo da promessa.
O Espírito Santo é o selo dessa carta. Assim como não tem valor e não chega ao seu destino uma carta sem selo, nós que somos a carta de Cristo jamais chegaremos as pessoas se o Espírito Santo não for conosco.

Conclusão

Você tem a oportunidade de deixar Cristo escrever sua história, a sua carta aberta, onde as pessoas lerão e através do seu testemunho, o Senhor as salvará. E você que ainda não tem a sua história escrita pelo Salvador, hoje é o dia. Lá no início dizíamos que a data nessa nossa carta, escreveríamos a data no final. Aqueles que já tem Cristo de verdade, a data foi escrita com o dia do encontro com Ele. E hoje pode ser o dia que você vai colocar a data do teu encontro com Jesus.

quinta-feira, 14 de maio de 2015

Esfriamento Espiritual - Como fugir?

Texto: 1 Tim 4.1
O Espírito diz claramente que nos últimos tempos alguns abandonarão a fé e seguirão espíritos enganadores e doutrinas de demônios.

Introdução – Eu tenho lido e usado muito o livro de Timóteo pela sua pessoalidade. É uma carta de um mestre para o seu pupilo que viria a ser um pastor, um bispo jovem, mas um jovem de Deus e Paulo enxerga nele um líder em potencial e o orienta como proceder. Em algumas versões, vamos encontrar o termo “apostatar”. Que no original tem o sentido de “assumir uma posição de distância”. E aí nesse encontro quero conversar com vocês sobre isso. Interessante que Paulo já havia falado essas mesmas palavras no livro de Atos 20.28-31. E agora ele repete a Timóteo e a todo povo da igreja de Éfeso, pastoreada pelo seu discípulo.

1 – Considerações sobre o Esfriamento ou Frieza Espiritual
1.a) O abandono da fé é individual. Segundo o texto bíblico, e a sua tradução, a apostasia é algo pessoal, individual. Ninguém apostata ou abandona a fé do outro. Cada um tem a sua fé e cada um dará conta da sua fé em Cristo Jesus (Rm 14.12)

1.b) São enganados conscientemente. Como tem gente que gosta de ser enganada.... Como tem pessoas que fazem questão de serem ludibriadas. Estão vendo que não vai dar certo, mas por alento, para acalmar a alma eles preferem ouvir espírito enganadores. E aí você vê todo o tipo de campanha nas igrejas, as aberrações e heresias bíblicas, enfim, isso vai afastando as pessoas da verdade, e aí, quando elas percebem, a fé delas se acabou e já abandonaram a verdade.

1.c) Se aliam a Satanás.
Há uma lista de situações de satanás que tem contribuído para o afastamento de Deus. A frieza espiritual tem levado alguns a:
- Religiões orientais
- Seitas
- Ateísmo
- O cristianismo liberal
- Vida com o mundo
- Movimentos ocultos como astrologia, parapsicologia, maçonaria, etc.

2 – Sintomas de esfriamento espiritual
 - A Palavra não tem mais efeito / falta de fé
- O relacionamento com o mundo fica mais estreito
- Logo, o pecado é mais tolerado
- Não há mais relacionamento com Deus
- Fica acomodado com as coisas
- Os cultos ficam em segundo, terceiro, quarto plano.
- Consequentemente não participa das atividades da igreja
- Não tem mais testemunho
- A preguiça reina
- Não há mais fidelidade (dízimo, tempo, talento)
- O amor se esfria (Mt 24.12)
- Justificativas sem sentido: “Estou fora da igreja, mas estou bem com Deus”
- Não há mais tempo e nem paciência para as coisas de Deus.





3 – Razões para esfriamento espiritual.
- Adoração a quem não merece. (Jr. 17.5)
a)Fanatismo religioso
b)Pecado de líderes
c)Valorização do que não é importante
d)Decepção com igrejas e com o sistema.

- Relações ilícitas
a)Namoro fora da vontade de Deus
b) Amizades complicadas

- Vínculos mantidos (Gl 2.20)
a) Não é discriminação, é santidade
b) Falta de personalidade
c) Falta de confiança em Deus
d)Crédito a doutrinas equivocadas (História do óleo ungido e a senhora)

Conclusão
Antídotos contra a frieza espiritual
- Oração em todo o tempo (1 Ts 5.17)
- Leitura perseverante da Bíblia (Sl 119.11, 105)
- Vigilância
- Depender da graça e misericórdia de Deus