Texto – Atos 20.24
Todavia, não me importo, nem considero a minha
vida de valor algum para mim mesmo, se tão somente puder terminar a corrida e
completar o ministério que o Senhor Jesus me confiou, de testemunhar do
evangelho da graça de Deus.
Na vida, as coisas jamais
foram fáceis. Há até escritores que orientam a dúvida e a desconfiança quando
as coisas acontecem com facilidades. Mas no geral, todos os dias somos
prensados pelas dificuldades. O ônibus sempre lotado, a violência que nos
assusta, as peripécias dos governantes, e vamos sobrevivendo...
Quando se trata da igreja de
Cristo, as coisas tendem a piorar, porque além dos problemas inerentes, temos
uma forte oposição do reino das trevas que não se cansa em aprontar, desde
situações mais sutis até as mais perigosas, a fim de que nos desviemos,
percamos o foco que é Cristo.
Desde cedo sabia da minha
vocação e chamada, mas jamais pensei que as coisas aconteceriam de maneira tão
abrupta. Em pouco tempo saímos de uma posição de tristeza e desolação até uma
evidência – até involuntária – e uma euforia bastante rica de boas
expectativas.
Depois de um período muito
difícil recebemos o convite da liderança da nossa igreja, a qual sou membro faz
mais ou menos 30 anos, para sair de mero colaborador do Reino e assumir sua
presidência. Uma responsabilidade que mesmo aos mais preparados, causa receio, por mais estudado que venha a
ser.
Assumir uma comunidade como
seu pastor é um desafio gigantesco. Principalmente quando você já é conhecido
de todo o seu povo há tempos. As pessoas te conhecem – isso é bom. Mas isso
também é um problema. Mas nada que o Espírito Santo não possa cuidar.
Tomar posse é assumir o
chamado precioso do Senhor, que tem escolhido homens e mulheres para estarem à
frente do seu povo. Eu sei que você deve estar pensando: “Tem pastores que se
acham donos da igreja...”. Você está com a razão. Mas talvez esses se esqueceram
quem morreu na cruz pela igreja. Quem derramou o sangue naquele madeiro. Eles
não se lembram daquele que deixou a sua glória, se esvaziando para que pudesse
ter o seu nome exaltado acima de todos os nomes (Fp 2.5-11).
Agora temos alguns desafios.
Temos um povo a motivar, temos alvos a alcançar. E principalmente temos vidas a
resgatar das mãos do inferno, que nesse tempo se perderam no caminho.
Se eu tenho medo? Claro que
tenho. E muito. Isso vai me parar? Jamais. Mas não considero minha vida
preciosa se não puder cumprir aquilo ao qual o Senhor Jesus me confiou.
Precisamos de orações, de
apoio nos momentos certos e verdade nos momentos errados. Precisamos confiar na
bondade e misericórdia do Eterno para conseguirmos honrar o seu nome. Espero que
consiga alegrar o Seu coração com a condução de sua igreja até quando Ele
quiser. Deus te abençoe!
Graça e Paz!
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