sábado, 2 de setembro de 2023

Alguns pesquisadores dizem que o consumo de cerveja pode ser benéfico a saúde; entenda:

 
De acordo com um estudo conduzido por pesquisadores da Universidade Médica de _Universidade Médica de Dalian Dalianna China, beber cerveja pode ser bom para a saúde digestiva e para o sistema imunológico. Na China, beber cerveja pode ser bom para a saúde digestiva e para o sistema imunológico. O consumo de álcool é preferível à abstinência completa em algumas situações.

Isso acontece porque a cerveja contém uma variedade de bactérias "saudáveis". Bactérias que beneficiam o intestino, como polifenoides, fibras e etanol, que podem causar uma "turbinação" no sistema imunológico do usuário. 

Essas substâncias são mais eficazes do que as bactérias encontradas no queijo e no iogurte, ao mesmo tempo que são benéficas para a saúde. Quando o intestino está infectado por uma doença ou bactéria, esses microrganismos ajudam a restaurar o equilíbrio, segundo os pesquisadores. 

Ácidos, vitaminas, oligoelementos e substâncias bioativas cruciais para a regulação de inúmeras funções físicas humanas, os autores também escreveram que os polifenóis encontrados na cerveja e no malte são compostos significativos que interagem com o microbioma gastrointestinal em ambas as direções. 

Os cientistas afirmam que essas “cervejas seguras”, como se referem aos produtos do futuro, podem até ajudar a prevenir doenças como arteriosclerose e doenças cardíacas, além de melhorar a circulação sanguínea. Referem - se a esses produtos do futuro, podendo até ajudar a prevenir doenças como arteriosclerose e doenças cardíacas, além de melhorar a circulação sanguínea. Fica claro que as vantagens só valem para quem bebe cerveja de forma moderada ou leve.

“Quando o consumo de álcool é controlado dentro de limites seguros, os efeitos combinados do álcool e de outros componentes do metabolismo na flora intestinal merecem uma análise mais abrangente”, dizem os autores. 

Porém, há quem discorda do estudo. O professor Naveed Sattar, professor de saúde cardiovascular e metabólica na Universidade de Glasgow, diz que a revisão “perde o panorama”. 

“É verdade que alguns dos ingredientes contidos na cerveja podem ter impactos positivos na saúde, mas são facilmente superados pelo próprio álcool”, disse ele ao Telegraph.

O consumo excessivo de álcool aumenta o risco de problemas de saúde graves, como doenças cardíacas, derrame, doenças hepáticas e vários tipos de câncer.

Dados da Pesquisa Domiciliar sobre o Padrão de Consumo de Álcool e suas Características Sociodemográficas no Brasil, realizada pelo Ipec a pedido do CISA – Centro de Informações sobre Saúde e Álcool, revelam que a maioria dos brasileiros (57%) desconhecem ou consideram a moderação acima dos parâmetros definidos pelas autoridades de saúde.

Além disso, 75% dos consumidores abusivos acreditam que bebem de forma moderada, sendo que apenas 13% reconhecem que precisam mudar seus hábitos. Além disso, 11%% admitem que bebem muito, mas não consideram isso como um problema. No total, o levantamento entrevistou 1.983 pessoas de forma presencial e domiciliar, em abril de 2023

Atualmente, a Organização Mundial da Saúde (OMS) preconiza que não existe um padrão de consumo de álcool absolutamente seguro. No entanto, o consumo moderado é aquele que apresenta um baixo risco para a saúde.

As principais diretrizes definem o consumo moderado de álcool como duas doses ao dia para homens e uma dose para mulheres. Cada dose corresponde a uma lata de 350 ml de cerveja, uma taça de 150 ml de vinho ou 45 ml de destilado, como vodca ou gim.

Fonte: O Globo./ terrabrasilnoticias.com