Mt 23:2-3
(JFA-RC(Pt))
2 Dizendo: Na
cadeira de Moisés estão assentados os escribas e fariseus. 3 Observai e
praticai tudo o que vos disserem; mas não procedais em conformidade com as suas
obras, porque dizem e não praticam;
Os carnavais de antigamente
(não sou especialista, é apenas uma observação) eram frequentados por pessoas
que além das fantasias, usavam máscaras nas quais escondiam o seu rosto e
principalmente, elas tomam a forma que querem naqueles dias de “folia”.
Os anos foram passando e hoje
na festa da carne se usa cada vez menos roupa, por isso as máscaras estejam tão
fora de moda. O fato é que, por outro lado, o uso desses objetos aumentou
consideravelmente fora dos ambientes festivos. As pessoas estão cada vez mais
mascaradas, disfarçadas, até ocultas.
De uns sete meses para cá,
comecei a utilizar de maneira mais ativa o Twitter. Uma rede social bem legal,
você aprende bastante. Tem muita gente de conteúdo em todas as áreas que deixam
seus textos, links, opiniões sempre muito bem fundamentadas, bem estruturadas.
Coisa de quem sabe o que está falando.
Mas como tudo na vida, não são
somente flores. Ao mesmo tempo em que você encontra muita gente bacana e muito
conteúdo, você encontra muita gente que não tem nada a dizer, aliás, não tem
coisa mais fora de noção do que escrever passo a passo o seu dia como se alguém
se importasse. Alguns mais famosos não podem postar qualquer interjeição tem
milhares de curtidas e “retweets”.
E começando a ficar mais tempo
nessa ferramenta e analisando as pessoas, começo a perceber que o Twitter já
não era apenas uma rede como qualquer outra. Ela estava se tornando a janela
que precisavam para se libertar. Como a maioria das pessoas que usam são
jovens, muitos utilizam suas timelines para expressarem como verdadeiramente
são. Coisas que não podem fazer no facebook e nem no What’sapp por causa da
família, dos irmãos da igreja, enfim.
De maneira nenhuma, quero
nesse texto criticar escolhas A ou B. Longe disso. O que me preocupa é que a
cada dia podemos estar do lado de gente que não sabemos se é verdadeira. Alguém
que pode estar enganando o tempo todo e ficamos “vendidos” porque não sabemos
se aquela pessoa é realmente quem ela diz que é.
Meninos super introvertidos,
tímidos que se escondem atrás de avatares “fakes” falando de morte, de inferno.
Gente que se diz torelante, mas cospe preconceito nas redes atacando tudo e
todos independente se é cor, gênero, social, deficiência e por aí vai...
Sinceramente, não posso mais
assegurar que conheço ninguém sem ver suas redes sociais. Isso é tão sério que
empresas estão investigando as contas dos seus colaboradores e se tiver alguma
declaração preconceituosa, de qualquer cunho, esse funcionário é demitido
sumariamente. Quando se trata de adolescentes, a coisa é mais séria por causa
do bullying, a iniciação sexual cada vez mais cedo, o contato com pedófilos, e
outros perigos. Perfis que falam mal de todos por estarem protegidos pelo
anonimato...
O fato é que nesse mundo cada
vez mais tecnológico, as redes são uma ferramenta muito útil. Localizamos
parentes, amigos de infância, fazemos nossos grupos onde podemos colocar nossas
conversas em dia, porém virou terra onde não se sabe se aquele contato é
realmente sadio ou não. Gente intolerante, preconceituosa, ruim mesmo, que usa
desse artifício para plantar o terror na vida das pessoas.
Na verdade, as redes estão
libertando o que existe dentro de alguns e infelizmente há muita gente ruim que
está “protegida” por suas máscaras.
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