Atos 6.8
Estêvão, homem
cheio da graça e do poder de Deus, realizava grandes maravilhas e sinais entre
o povo.
Estêvão era membro da igreja
em Jerusalém. Não se sabe muito sobre sua real origem. O fato é que por ser um
homem de Deus, encaixou-se nos requisitos requeridos pelos apóstolos no
capítulo 6 do livro de Atos dos Apóstolos onde estavam com grande dificuldade.
As viúvas helenistas não estavam sendo assistidas como deveriam (segundo a
reclamação delas) em contrapartida, as viúvas dos judeus eram mais assistidas.
Era um homem de boa reputação,
cheios do Espírito Santo e de sabedoria (v.3). Uma responsabilidade enorme
porque os discípulos se dedicariam somente à Palavra e a oração. Deixando toda
essa questão social por sua conta.
Mas ele não se contenta
somente em ser um diácono. Ele se destaca pela evangelização fervorosa e pelos
sinais que o Espírito Santo fazia através dele (v.8). Como sempre, toda vez que
alguém se destaca, seja na empresa, escola, e até infelizmente na igreja, nasce
a inveja, o desejo de destruição de quem está crescendo.
Assim em uma das pregações
mais lindas que se tem noticia na Bíblia (obviamente não pondo os ensinos e
pregações de Jesus no ranking – nem precisa explicar por que) e como toda
pregação baseada na Palavra de Deus, tem um caráter de confronto, de tocar em
feridas abertas, de mostrar ao pecador seu estado e sua distância de Deus. Foi
acusado de blasfêmia e levado ao sinédrio pra se defender.
Mas em vez de recuar, avançou
mais. Ao relatar a aliança de Deus e o desprezo do povo em relação a isso e
como eles mataram a Jesus, despertou ainda mais o ódio da sociedade da época.
Enquanto eles rangiam os dentes
e se enfureciam, Estêvão viu Jesus. Viu a glória de Deus. Saulo, que se
tornaria Paulo viu essa cena (6.58). Não tenho como afirmar, mas parece que o
apóstolo dos gentios se lembrou dessa cena. As pessoas lançando Estêvão para
fora e o apedrejando e ele vendo a glória de Deus. Deve ter sido inspiração
para o texto de Filipenses 1.21 - Porquanto, para mim, o viver é Cristo, e o
morrer é lucro. Morrer ali vendo Jesus nos céus era realmente um lucro, um
ganho enorme. Maior do que qualquer afronta sofrida.
A trajetória bíblica de
Estêvão é curta, porém profunda e contundente. E nos deixa lições importantes.
1 – Estêvão era exemplo. Homem
cheio da graça e do poder de Deus.
2 – Estêvão vivia o Reino de
Deus. Servia os irmãos necessitados e era um evangelista fervoroso.
3 – Um homem que não tinha
medo de pregar a Palavra a quem quer que seja independente do lugar que estiver
e em sua absoluta essência.
4 – As circunstâncias não o
impediam de servir a Deus.
5 – Vivia uma vida piedosa.
Mesmo sendo apedrejado, agredido, orou ao Senhor para que não imputasse pecado
sobre os seus algozes. (At 7.60)
Um homem que teve sua morte
chorada por muitos e se tornou, após Jesus Cristo, o primeiro mártir do
Evangelho. Outros ao longo da história tiveram a mesma atitude de vida dele e
sofreram a mesma pena. Mas viram a glória do Eterno. Você estaria disposto a
morrer por essa causa? Como é o seu comportamento diante das pessoas e do Reino?
Cheio de graça e poder ou prefere ranger os dentes e fazer falsas acusações
sobre os que produzem? Pense nisso! Deus te abençoe!
Graça e Paz!
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